segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Château d'Anet




(O Castelo de Anet)

O Castelo de Anet fica situado a noroeste de Paris, perto de Dreux. Conheci-o devido a um Projecto de estudos sobre o Renascimento. Não figura nos roteiros turísticos tradicionais, no entanto, na minha opinião, é um dos castelos mais notáveis que visitei em França.
Era propriedade de Luis de Brèze, primeiro marido de Diana de Poitiers, mas foi remodelado entre 1547 e 1552, por ordem do Rei de França Henrique II, para a sua bela amante.

(A entrada do castelo)

O Castelo tem uma entrada notável, concebida por Benvenuto Cellini, onde figura uma imagem de Diana Caçadora. Mas são as graciosas proporções do seu interior que encantam qualquer visitante. O castelo não foi pilhado durante a revolução Francesa, porém o seu recheio foi vendido como Bens Nacionais de França e só no século XIX foi pacientemente recuperado.

(Um dos salões recuperados)

Rodeado de belos jardins, o Castelo impõe-se pela sua beleza tranquila. A Capela, construída no Pátio de Honra do castelo, tem um chão e uma cúpula que jogam entre si, num reflexo fascinante.

(A cúpula da capela)

(O chão da capela)

A título de curiosidade: as primeiras cenas do filme Thunderball foram gravadas no Castelo de Anet.


(Fotografias de Teresa Ferreira)

6 comentários:

  1. Conheço bastante de França mas desconhecia este castelo. Fica registado nos "Locais a visitar" para uma próxima oportunidade.
    Um abraço.

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  2. Obrigada pelas fotos, querida.
    Tenho muitas lembranças deste lugar.
    Um grande abraço.
    Zuleide F. Filgueiras

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  3. Olha, eu aqui de novo... Não resisto, e acabo voltando. Adoro suas fotos do Château d'Anet.

    Pode até parecer estranho o que vou escrever, já que muita gente considera esse Château um dos menos bonitos da França, talvez porque ele seja um tanto sombrio no seu interior, ou porque o seu portal seja um pouco lúgubre, mas, confesso que o Château de Anet é o meu predileto. Sim, sem dúvida, Anet é o Châteu que eu mais gosto em toda a França.

    Anet é meio triste, é verdade, possui uma atmosfera de solidão, de abandono, de saudade, mas a proximidade com a floresta fornece, ao morador ou ao visitante, um certo encantamento... Uma sensação de liberdade...

    Não sei se é apenas comigo que acontece, mas eu sinto uma emoção diferente quando visito Anet... Tem algo de enigmático na atmosfera desse lugar... É intrigante...

    Comparado aos outros, o Château de Anet é mais simples, isso o torna mais atraente. Voltado para a arte da caça, num sentido bem mais amplo do que se possa imaginar, Anet é um ambiente perfeito para quem gosta de paisagens floridas e cheias de muito verde.

    Parabéns pelo seu trabalho.

    Zuleide Ferreira Filgueiras

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  4. Olá. Tb acho esse château muito bonito. Sua fotos são impecáveis. A deusa da caça cercada pelos cães é bárbara!
    Este château, na verdade, foi de Luiz de Brézè, marido de Diana de Poitiers.
    O Castelo que Henrique II ofereceu à sua adorada amante, Diana de Poitiers, foi o "Château de Chenonceau". Muito bonito tb!
    Diana viveu com Luiz de Brézè, no Château de Anet, até ficar viúva. Ele era mais de 40 anos mais velho do que ela...
    Depois de sua morte, ela passou a viver em Chenonceau, presente de Henrique II.
    Depois que Henrique morreu, numa justa, e Catarina de Médici tomou o trono e o poder, Diana foi expulsa da corte e devolveu todos os presentes recebidos de Henrique II.
    Então, Diana voltou para o velho Chateau de Anet.. É nele, inclusive, que encontram-se os restos mortais... Numa capela que ela mesma mandou construir com as suas cores favoritas: o preto e o branco.
    Antes de se casar a sua cor preferida era o verde, mas depois que ficou viúva, adotou o preto e branco em memória de Luiz de Brézè e assim se vestiu até à sua morte.
    Fernando Fracoralli Filho
    (Historiador e apaixonado por Diana de Poitiers)

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  5. Essa é a moradia de Diana de Poitiers!
    Pouco conhecido...
    Lugar lindo!
    Dizem que Diana de Poitiers foi a responsável por dar vida e beleza a esse lugar que, antes, era bem fúnebre, pois seguia o estilo do seu idoso marido Luiz de Brézè.
    Caio Mário Fernandes

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